O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou o atentado que deixou duas mulheres mortas neste domingo (1º) na estação de trem de Marselha, no sul da França. O anúncio de que o ataque foi cometido por “soldados” do Estado Islâmico foi feito pela agência de propaganda do grupo, “Amaq”.
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O ataque que ocorreu na manhã deste domingo (horário de Brasília) deixou duas mulheres mortas. O homem que atacou as duas com uma faca, uma na garganta e a outra no estômago, foi morto por agentes do do dispositivo antiterrorista Sentinelle, informou a polícia.
Segundo depoimentos divulgados pela emissora pública de rádio "France Bleu Provence", o agressor teria gritado "Allahu akbar" - "Alá é grande", em árabe - ao realizar o ataque. De acordo com a imprensa internacional, o homem teria entre 25 e 30 anos e não portava documentos na hora do ataque.
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Indignação
O presidente da França, Emmanuel Macron, disse estar "indignado" com o ataque a facadas. Por meio de sua conta oficial no Twitter, compartilhou uma mensagem para todos os franceses e em solidariedade às famílias das vítimas.
"Profundamente indignado por este ato bárbaro, sofrendo com as famílias e pessoas próximas às vítimas de Marselha. Saúdo os militares da [operação] Sentinela e os policiais que reagiram com sangue frio e eficácia", diz a mensagem.
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Histórico
A França enfrenta uma situação de emergência por conta dos últimos ataques de militantes islâmicos que ocorreram desde 2015. O mais marcante foi em novembro de 2015, quando 130 pessoas foram mortas em Paris.
*Com informações da Agência Brasil e da Agência Ansa